Estamos vivos. E, como a minha avó sempre diz: “a única certeza com que todos nascem é que um dia morrerão.” Agora, será que todos nós sabemos quanta intensidade colocamos em cada passo que damos em direção ao dia da nossa morte? Eu sei que não é confortável falar sobre o assunto, mas é uma realidade. Por isso é que gosto tanto deste livro. Não vejo medo nem desconforto por parte do autor em falar abertamente que, a cada dia que passa, estamos a morrer de tanto viver.
Nathan revela-nos, com excelência, aquilo que somos: narrativas, histórias. Somos palavras andantes que merecem ser ouvidas e gravadas. Somos os responsáveis por aproveitar esta dádiva que nos foi concedida, aqueles que perpetuam as narrativas que nos antecederam e os que serão perpetuados pelos que virão a partir nós.
É-me tão difícil ter de resumir tudo o que penso sobre este livro sendo que, de mim, arrancou lágrimas, profundos pensamentos e questionamentos. Fez-me querer parar tudo o que estava a fazer e ouvir mais as histórias da minha avó. Porque o tempo não pára e nós continuamos a dar passos largos, gastando vida.
Não existe uma ordem, um guião. O que o autor escreve é vida, e não apenas a sua. Ao lermos, estamos perante uma prosa poética e diante de verdades acerca da humanidade e ao que ela se resume. O seu objectivo é fazer-nos despertar para o agora. O momento que temos para criar, escolher, moldar o passado e viver.
+ INFO LIVRO – editora Monergismo; Nathan D. Wilson (1978-); 181 páginas
Vou dormir com o coração aquecido com esse texto ❤️
“… nos quer levar a nível de segurança tão grande onde vamos nos sentir livres para deixar toda a dor, todos cacos, nas suas mãos“ 🤯
A forma como abraçaste este viagem e te entregaste, e a coragem que demonstraste, é algo que me deixa sempre sem palavras.
Gracias por llevarnos hasta allá! Hasta se me apretó la guata.
Como amei ler seu texto e poder relembrar os detalhes dessa viagem tão intensa e incrível que fizemos. Obrigada ❤️😇
Muito bom seu texto, e compartilho sua dor pois tive um pai semelhante, e essa questão se estar sempre em alerta até hoje vem comigo
Wow! Que corazón enorme Dios te dió.
Uma menina/mulher super corajosa para escrever sobre algo que te maguou tanto 👏👏
Que post sensacional sobre sermos o sal da terra! Maravilhoso ❤
O medo é uma realidade vencida pela coragem. És corajosa e tens mostrado prendas dadas por quem te ama a tal maneira.
És Ana, conhecida e amada desde a fundação do mundo.